Conselho Regional de Contabilidade realiza segunda edição de Workshop da Reforma Tributária

No dia 11 de março, foi realizada a  2ª edição do workshop da Reforma Tributária do Conselho Regional de Contabilidade do Ceará (CRCCE). Dentre os palestrantes, o Presidente do CRCCE, Fellipe Guerra, representante da classe contábil no país na comissão sobre Reforma Tributária do Senado Federal. O evento acontecerá a partir das 14h na sede do Conselho. “Este encontro é uma oportunidade imperdível para absorver conhecimentos dos principais profissionais do setor, liderando o caminho na reforma tributária”, aponta Fellipe Guerra.

O evento reuniu especialistas em tributos, destacados como referências no Estado, para abordar temas cruciais da reforma tributária. Fellipe Guerra abrirá a discussão com a palestra “Contador Tributarista! Avanços e Oportunidades”, seguido por Flávia Roberta e Socorro Oliveira no painel sobre IVA Dual. O professor Paulo Henrique Pêgas conduzirá a discussão sobre a “Segunda Fase da Reforma Tributária”, e o encerramento ficará por conta de Felipe Teixeira e Fernando Falcão sobre controvérsias jurídico-contábeis. 

“Além da oferta de conhecimentos avançados, a ocasião também proporcionou oportunidades de networking valiosas para os participantes, permitindo que eles compartilhem experiências e estabeleçam conexões estratégicas”, explica o Vice-presidente de Ações Institucionais do CRCCE, Adalberto Vitor.  

Sobre a reforma tributária:

Após três décadas de intensos debates, o Congresso Nacional promulgou, em uma sessão solene realizada em 20 de dezembro de 2023, a aguardada reforma tributária. O evento contou com a presença dos líderes dos três poderes: Luiz Inácio Lula da Silva (presidente da República), Rodrigo Pacheco (presidente do Congresso Nacional) e Luís Roberto Barroso (presidente do Supremo Tribunal Federal – STF). O Conselho Federal de Contabilidade, representado por nós, do Conselho Regional de Contabilidade do Ceará, vem desempenhando papel ativo nas discussões, ocupando assento na comissão sobre a pauta no Senado Federal. A principal meta da reforma é a simplificação do sistema de cobrança de impostos no país. Segundo a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a reforma visa substituir cinco tributos por dois Impostos sobre Valor Agregado (IVAs). Um destes será administrado pela União, enquanto o segundo terá gestão compartilhada entre estados e municípios. O Imposto de Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), sob controle federal, unificará IPI, PIS e Cofins, ao passo que o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), gerido de forma compartilhada, reunirá ICMS (estadual) e ISS (municipal).